quinta-feira, 18 de julho de 2013

A ESCOLHA DO REI - FINAL

O rei agora poderia deixar de governar para se tornar um simples lenhador do vilarejo, disse o soberano. A rainha, claro que detestou tudo isso... Mas e a rainha? Que atitude tomou quando soube que iria ter que deixar toda a vida de luxo e riqueza para trás? Bom, veja a seguir: A rainha, possessa de raiva pela atitude do marido, recusou-se a sair do castelo. Refugiou-se na torre mais alta e lá permaneceu por alguns anos, escondida. Um belo dia de primavera, resolveu fazer um passeio na carruagem real para arejar um pouco a mente. Pediu ao condutor que passasse pelos vilarejos que circundavam o castelo. Durante o trajeto, teve a mesma impressão que o então rei tivera no começo da história: de que as pessoas podiam ser felizes com pouco e de que a felicidade pode estar nas coisas mais simples. Estava um dia quente, ela teve sede e ordenou o condutor que parasse e pedisse água numa casa. Era a casa de um lenhador, mas isso já é outra estória... José Ferreira Machado Junior contou essa estória. Escrito entre às 10h da manhã e às 14:30 da tarde, em uma tarde de outono (14 de abril) de 2013, em LaPedrera, Rincão dos Minellos. A inspiração, o click inicial, veio durante um recital de música clássica na TV senado. Só tenho parabólica.

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