quinta-feira, 16 de maio de 2013

A ESCOLHA DO REI, parte IV

Seguindo seu caminho, o rei parou outras tantas vezes para conversar e aprender um pouco sobre o modo de vida daquela gente. Por fim, resolveu retornar ao castelo. Ao chegar, foi recebido pela rainha furiosa com a atitude do soberano, saindo sozinho a mercê dos perigosos plebeus, segundo ela. Contemporizou que havia usado um disfarce e que não havia sido descoberto, mas de nada adiantou, a rainha estava colérica! Para tentar amenizar a situação, lembrou daquilo que a rainha mais gostava: os bailes da corte com convidados e teve uma ideia: realizar uma grande festa com convidados ilustres a fim de apaziguar a rainha. A rainha não parava de gritar, como era típico de uma rainha colérica. O rei, cansado de sua vida real, sabia que precisava fazer algo definitivo, queria mudar radicalmente sua vida. Conversando com sua filha, contou-lhe de sua aventura disfarçada e de como foi bem recebido pelos felizes plebeus de seu reino, em especial pela família de um lenhador que, mesmo sem saber que conversavam com um rei, trataram aquele visitante como se um nobre fosse. Foi então que uma outra ideia passou por sua cabeça, uma que ia resolver todos as suas angústias de uma só vez: lançar um desafio entre jovens cavaleiros ou não – aí uma novidade para a época – que daria como prêmio a mão de sua filha em casamento e, como consequência, o trono do reino. Só havia um detalhe: Como poderia haver dois reis ao mesmo tempo? Teve então a ideia mais genial de todas: