sábado, 29 de junho de 2013

A ESCOLHA DO REI parte VII

Aos poucos, ela se deu conta que o pretendente que dançava com ela era, na realidade, o rapaz que havia recebido o pai dela com o melhor tratamento possível, independente do fato de ser rei e ficou encantada com suas palavras. O mundo à volta deles deixou de existir por um momento e parecia que estavam a sós no salão. Então, a hora da decisão chegara: Os dois pretendentes iriam se declarar para tentar encantar a princesa, anunciou o rei. Primeiramente falou o plebeu, depois o príncipe. Porém, durante a fala do príncipe, a princesa não se movia, não piscava, sequer esboçava reação alguma. Tinha a expressão fixa, como um olhar congelado. Tal fato deixou a audiência preocupada, teria a princesa sofrido um mal súbito? Teria sido enfeitiçada por alguma bruxa disfarçada entre os convidados? Após alguns minutos de preocupação, a bela jovem enfim falou. Não ouviu palavra alguma do que o príncipe havia dito. Estava encantada com estória e com a declaração do jovem filho do lenhador. O mundo parou de girar para ela durante aqueles segundos que preocuparam a todos, mas ela estava bem. Seus olhos agora brilhavam como estrelas, sentiu uma forte emoção no peito e faíscas surgiam de todos os lugares frente aos seus olhos! O encantamento do plebeu havia feito com que ela se apaixonasse perdidamente por ele. A escolha estava feita! Se casariam e seriam felizes para sempre! Dito isso, o rei se levantou e proclamou o rapaz como noivo de sua filha e também herdeiro do trono, para espanto da rainha! O rei agora poderia deixar de governar para se tornar um simples lenhador do vilarejo, disse o soberano. A rainha, claro que detestou tudo isso...

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