sexta-feira, 19 de abril de 2013

A ESCOLHA DO REI parte II

Aliás, foi durante um desses eventos com cavaleiros visitantes, que o rei, na época príncipe, havia encontrado a sua esposa, que era filha de um rei de outro reino, não muito distante dali. Com o casamento, as terras de ambos os reinos se juntaram e o rei tinha então mais propriedades para si. Por fim, havia a princesa. Era linda, cabelos loiros e longos e já tinha passado dos seus vinte e poucos anos, o que para a época, já era mais que na hora de casar. Naquela época, costumeiramente só os filhos homens poderiam herdar o trono, então o rei tinha uma situação delicada, um dilema por assim dizer. Abdicar do trono em favor de sua filha não era proibido, mas não seria visto com bons olhos perante os plebeus, que era como eram chamadas as pessoas simples que habitavam as terras do rei. Para complicar as coisas, a princesa, desde sempre educada para ser esposa, não tinha as características necessárias para governar um reino todinho só para ela! E sem saber governar, reinos vizinhos poderiam atacar para tentar tomar as terras e quem sabe até transformar aquela região rica em parte de algum outro soberano, que poderia ser um tirano malvado. Realizar um torneio e convidar os jovens príncipes dos outros reinos poderia ser a solução, mas o rei precisava pensar e estava triste. Tinha tudo o que queria, todo o luxo, as melhores comidas, a melhor diversão, mas estava triste...

Nenhum comentário:

Postar um comentário