quinta-feira, 9 de julho de 2009

Seu mundo (irritado) está no Big...

Dia desses fui com pressa no mercado. O problema está na palavra pressa. Se eu tivesse o dia TODO pra fazer compras seria diferente. A questão é que eu quis, além das compras normais do rancho quinzenal, adquirir uma serra elétrica. Estou eu no corredor do eletro e peço a uma funcionária que passava para verificar se existia a serra no estoque, pois ali só fica o mostruário de ferramentas elétricas. Eu achei que ela ia usar o rádio que tinha na mão para perguntar pra alguém do estoque. Não. Ela FOI até o estoque e voltou com a máquina na mão e me mostrou, me deu um código de barra e me disse para pegar o produto no balcão de informações. Fiz como ela me disse. Paguei e fui enfrentar a fila para ser atendido no referido balcão. Ah, é nesse balcão que tu pega as notas fiscais dos produtos, que são impressas em impressora matricial (alguém aí com menos de trinta anos sabe o que é isso?), recortadas um canhoto que é colado na segunda via com cola escolar, isso, cola líquida mesmo, o canhoto não é auto-adesivo. Nesse mesmo balcão tu consegues uma sacola de tamanho grande, tu podes pedir para embalar a tua bolsa antes de entrar no mercado, tu pode trocar produtos que vieram com defeito, e ... ah! Tu podes também pedir informações... Quando finalmente fui atendido, a moça me pediu para levar o tíquete do caixa para um segurança que fica a três passos do balcão, cujas atribuições são: garantir a segurança das pessoas e carimbar. Já estava bem ruim a situação, só que então após imprimir a nota fiscal, cortar o canhoto com uma régua, colar na segunda via com TENAZ (cola de colégio) na maior meleca, ela foi passar um rádio pra alguém buscar o produto no estoque de novo. DE NOVO! Daí me caiu os butiá do bolso! Perguntei se ela tinha certeza que o produto não estava ali, e ela disse que era assim mesmo... Quaaaando chegou o produto, eu tive que pegar a nota fiscal e levar onde? Adivinha? Pro último e hiper-mega necessário passo do calvário: o carimbo do segurança - o segundo carimbo.

(...)

Por que centralizar tantas tarefas em um lugar com pouca gente?
Por que o segurança não opera a incrivelmente difícil maquininha de lacrar bolsas?
Por que as sacolas grandes não são entregues nos caixas mesmo?
Por que não se pode levar o produto direto pro caixa e pagar normalmente?
Por que a nota fiscal não é otimizada e entregue no próprio caixa?
Por que ir até o estoque para perguntar?
Por que não há um PC windows marca diabo qualquer conectado com o controle de estoque pro funcionário consultar?
Ah, e por que os corredores estão mais apertados?

Resposta?

“Porque já era assim quando eu cheguei e eu não vô discuti o assunto, porque se bobear eu até fico obsoleto e perco o emprego aqui...”

Não, essa não foi a resposta de ninguém, só minha imaginação mesmo.

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