quinta-feira, 13 de junho de 2013

A ESCOLHA DO REI parte VI

Enfim, chegou o dia tão aguardado do torneio. Os participantes, fardados com brasões de famílias reais ou com roupas simples, se revezavam nas provas de habilidades de guerra, combatendo sob os aplausos ou vaias da plateia, que era composta por gente de todos os cantos do reino e de reinos vizinhos. Alguns pontuavam mais na espada, mas menos na lança, mais no controle do cavalo, mas menos no arco e flecha. Aguardada mesmo era a prova final: o encantamento! Essa etapa teria pontuação acima das outras e reservava à princesa o direito de escolher o pretendente mais romântico e merecedor de seu amor. Após muitas disputas apertadas, O próprio rei anunciou os dois únicos candidatos que se classificaram para a prova final, que concederia o amor da princesa e o trono do reino: Um príncipe de um reino vizinho e o filho do lenhador! A maioria das pessoas não acreditava no que seus olhos revelavam naquele momento! Um plebeu na disputa pelo coração da princesa! E um plebeu bonitão ainda por cima! A prova final só seria disputada durante o baile da corte, para o qual seriam convidados somente os participantes finalistas, além dos outros convidados tradicionais das festas reais. Na abertura do baile, a princesa teria a oportunidade de dançar com os dois pretendentes e, logicamente, de conversar para poderem se conhecer melhor. Durante a dança, a conversa com o príncipe girou sobre seus domínios, suas posses e suas aventuras como cavaleiro. Ao final, pareceu à princesa que o pretendente era bastante fútil e superficial. Ao dançar com o filho do ferreiro, um pouco contra a vontade, por sinal, a princesa escutou dele a sua estória de vida que, apesar de diferente da dela, continha muitos pontos em comum. O amor à natureza, às amizades sinceras, o desapego pelas coisas materiais e o apreço pelo mundo mágico da leitura encantavam os dois. Aos poucos, ela se deu conta...

Nenhum comentário:

Postar um comentário