segunda-feira, 1 de junho de 2009

O dia do juízo final.

Ele está aí. Já chegou pra muita gente, chega a todo momento, enquanto escrevo o texto, enquanto você está lendo ele. Pra nós dois aqui – eu e você – em comum temos o fato de que ele ainda não chegou. Ainda. Ótimo, não? Certeza nesse mundo mesmo, só temos de que, se existimos, é porque nascemos, e que, se nascemos, um dia vamos deixar de existir. Tive a idéia de escrever sobre o juízo final ao ouvir falar da morte precoce de um conhecido. A gente sempre imagina o dia do Juízo final como aquele citado na Bíblia, onde todas as pessoas, ao mesmo tempo, teriam que prestar contas sobre os seus atos aqui nesse plano, mas na realidade, como citei acima, ele acontece em momentos diferentes para cada um de nós. Definitivo e para sempre. Isto posto, e racionalmente aceito como um fato irreversível e do qual não se pode fugir, seja você preto ou branco, rico ou pobre, poderíamos pensar mais a fundo sobre o sentido da vida, como propôs Woody Allen em um filme antigo. Acredito, a inspiração que me disse isso, que o julgamento que sofremos além do divino, também é na realidade um julgamento bem terreno, feito pelos que ficam. “Que pena, era um cara tão bom.” Ou então: “Já foi tarde, não prestava nada mesmo...” Aí está a origem real do termo “juízo final”. Que julgamento você gostaria de ter? Ainda há tempo de mudar o curso das coisas, sempre há. Existe no mundo espaço para muitos “Nunca é tarde para...” na vida da gente. E já que certezas na vida da gente existem basicamente as duas aquelas mencionadas antes – o chegar nesse plano e sair dele - procure aproveitar ao máximo o intervalo entre elas, fazendo o melhor possível da sua vida, para o seu bem e para o próximo, sem esperar julgamento algum!

Nenhum comentário:

Postar um comentário